O ministério das comunicações na atualidade

16 ago 2017

As vezes as pessoas demoram um pouco para perceber as coisas, mas no caso do Ministério das Comunicações, desde a saída da Presidente Dilma Roussef, o mesmo encontra-se parado, apenas fazendo politicagem. Cercado de incompetentes na área, o Ministro das Comunicações pouco ou quase nada tem feito para o setor, salvo sair na foto no que diz respeito às Migrações, que se arrastam, pois não têm canal de FM para grande parte das optantes pela Migração, mas esta culpa não podemos atribuir a este governo, pois trata-se de projeto da ex-Presidente Dilma, que sem nenhum projeto prévio resolveu agradar os radiodifusores e lançou a brilhante ideia da migração, e hoje os mais interessados são os que provavelmente deverão ficar na faixa de AM, pois é impossível definir novos canais em várias cidades, principalmente nas regiões metropolitanas como a grande São Paulo, estendendo-se até o litoral, Campinas, Americana, Sorocaba, Piracicaba e outras. Lançaram em 2015 a Portaria 4334 que dispõe sobre o Serviço de Radiodifusão Comunitária, com alguns dispositivos flagrantemente inconstitucionais e que colidem com a própria Lei 9.612/98 e o Decreto 2.615/98, que seus servidores, no desespero de legitimar suas ações baseadas nestes dispositivos passíveis de ações jurídicas para declarar a sua inaplicabilidade, se desdobram para justificar o injustificável. Digno de risos para não dizer de lágrimas. Os editais de Rádio Comunitárias embora este governo tenha esboçado um calendário para 2017 e 2018, o Edital que deveria ter saído em Maio não saiu até agora e nenhuma justificativa foi dada aos interessados. Os correios, que antes eram exemplo de serviço público hoje é uma vergonha nacional. Vimos no Fantástico do último domingo (10/12/2017) em resposta ao seu marasmo que acaba por permitir que os cartões de crédito sejam desviados de seus legítimos destinatários e vendidos no mercado negro, que os Correios adotam medidas para coibir tais desvios. Conversa para boi dormir, que em linguagem jurídica usamos o termo “Prosopopeia flácida para acalentar bovinos”. Recentemente importei um equipamento da China, e depois de passar pela alfândega e esperar pelo produto, fui informado pelos Correios que o produto havia sido extraviado. Comuniquei o fabricante que me ressarciu e quando achávamos que tudo estava resolvido, eis que o Carteiro aparece para entregar o produto. Olha que controle exemplar de suas atividades. Tive que novamente pagar o produto, pois não achei justo ficar com o produto pelo qual eu havia sido ressarcido por extravio. Numa outra oportunidade enviei uma correspondência para a cidade de Gameleira em Pernambuco, Registrada e com AR, que chegou ao destino 33 dias depois de postada. Reclamei e recebi uma indenização com crédito em minha conta do Banco do Brasil da astronômica quantia de R$ 0,21. Isto mesmo, vinte e um centavos. Enviamos umas malas diretas no mês de Março de 2017 e agora em Dezembro de 2017, apenas 9 (nove) meses, algumas delas, cujos endereços não foram encontradas estão sendo devolvidas. Que presteza, que lisura, que comprometimento com a qualidade do serviço prestado. E para finalizar, durante minhas idas a Brasília, pude constatar que os funcionários de carreira que servem aos gabinetes próximos ao Ministro, resolvem quase tudo em tempo recorde, ao contrário das solicitações endereçadas aos diretores  responsáveis pelas Coordenadorias e departamentos do Ministério, que acobertados pelo apadrinhamento político, são engenheiros agrônomos e de outros segmentos profissionais sem nenhum contato ou conhecimento da área. O que esperar de uma equipe desta categoria? Com certeza nada. Só nos resta aguardar e na próxima eleição, escolher novos candidatos, isto mesmo, gente nova, do povo, comprometida com o povo e não estes políticos profissionais que sai governo entra governo, só trocam a cor do terno e o endereço do gabinete, mas continuam mamando no governo e oferecendo uma banana aos contribuintes permissionários e concessionários de serviços do governo. Uma Lástima, infelizmente.

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escrito por

Ivan

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